Na Escola Judith, incentivamos o hábito de ler. A leitura abre as portas para o mundo. Com a leitura o pensamento viaja... Podemos sonhar que daqui sairão grandes escritores, poetas, cronistas, jornalistas, leitores...

Em entrevista com a coordenadora da escola Ana Delice, as alunas montaram esse vídeocast como produção final da sequência didática aplicada.

O vídeocast dessa equipe compõe-se de entrevista feita com a atual diretora Valéria.

Essa equipe construiu seu texto a partir da colaboração da funcionária Francilene, que foi aluna da escola e muito se orgulha de ter estudado aqui. Franci, como gosta de ser chamada, sonha em ver seu filho estudando nesta escola, pois ela acredita na educação pública de qualidade.

Vídeocast baseado na entrevista realizada  com  Jaqueline, que foi aluna da escola, e hoje é professora da disciplina  Matemática.

Tempos de menina no grupo escolar

Vídeocast produzido na sequência didática memórias, com base na entrevista de uma ex-aluna da escola.

Memórias da escola

Os trabalhos aqui postados fazem parte da aplicação de uma sequência didática com o gênero Memórias, além da produção escrita, foi proposto para a turma que produzissem um vídeocast com base nas entrevistas feitas. Nesse vídeo, as alunas buscando construir as memórias da escola, entrevistaram a professora Ilan que foi aluna da escola, alfabetizada pela professora Judith que deu nome a escola. Ilan foi a primeira secretária da escola e também  professora. Ela contou as alunas que antes a escola situava-se num pequeno prédio caindo aos pedaços, ao lado do Banco do Brasil, na Velha Marabá, depois de uma visita do governador da época, Alacid Nunes, que se comoveu com a situação, este prometeu dar uma escola nova para as crianças. Então, foi construída a nova escola, no endereço atual, porém com uma estrutura menor, após umas reformas, a escola se apresenta hoje como mostra o vídeo.

Nosso histórico

Até a década de 1960, a população de Marabá era muito pequena. Seu núcleo urbano era formado apenas pela Marabá Pioneira e Bairro do Amapá. Nessa época, contava com apenas três escolas oficiais: uma estadual, uma municipal e uma particular, o Colégio Santa Terezinha.
Em 1966, o gov. do Estado, Cel. Jarbas Passarinho, em visita a esta cidade, quis conhecer a única escola do Estado, denominada na época de Grupo Estadual. O Cel. ficou decepcionado com as condições em que a escola se encontrava e prometeu uma escola bonita e confortável para as crianças. Na mesma oportunidade pediu o nome da professora mais antiga da cidade e foi indicado o nome da profª Judith Gomes Leitão, ainda viva na época. Fez questão de conhecê-la e comunicou-lhe que a nova escola teria seu nome.
A escola foi construída com o 1º bloco de 06 salas de aula, bloco administrativo, cozinha, banheiro e pequena área coberta que tem até hoje. Foi inaugurada no final do mesmo ano com o apoio do então prefeito Pedro Marinho, em clima de grande festa, com o nome de Escola Estadual Profª Judith Gomes Leitão.
O número de alunos na época era entre 250 e 280. A primeira diretora foi a professora Clair Costa Abbade, a primeira secretária, a professora Maria Ilan Rodrigues Jadão. Funcionava em três turnos: manhã, intermediário e tarde, com turmas de 25 a 30 alunos e estudavam os filhos de famílias de classe média, média alta e pobres.
Com o aumento da população, se fez necessário a ampliação do número de salas de aula, para atender a demanda por vagas na escola. Foi então, construído o 2º bloco com 7 salas e a passarela, já no governo de Alacid Nunes. De 1969 a 1971, a diretora foi a professora Maria do Carmo de Souza Castro, quando foi implantado o Ensino Supletivo com turmas de 1ª e 2ª etapas. Ainda em sua gestão foi adquirida a banda musical para o desfile de 07 de Setembro, com recursos oriundos de promoções feitas pela escola em conjunto com a comunidade.
Em 1976 esta escola passa a oferecer o ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau e 3ª e 4ª etapa do Supletivo. As turmas de 1ª a 4ª série passaram para a Escola Estadual Plínio Pinheiro e as de 1ª e 2ª Etapa para a E. M. José Mendonça Vergolino.
Na gestão do professor Jurandir do Rosário Varela, merece registro a criação do Grêmio Livre Estudantil Professor Hamilton de Brito Bezerra, momento de participação ativa dos alunos nas atividades educativas, de onde saíram lideranças que se destacaram na organização da União dos Estudantes de Marabá - UNEMAR. Também nessa gestão  foi construída a quadra de esportes.
No ano de 2000, a escola passou para a esfera municipal, tendo logo depois sido reformada.
Ao longo de sua história, a Escola Judith sempre esteve a serviço do povo de Marabá, sem distinção de etnia, religião ou classe social, como também daqueles que chegam a esta cidade de qualquer canto do Brasil. Tem procurado cada vez mais cumprir seu papel de instituição educacional comprometida com a construção da cidadania.